Evolução tem tornado a logística digital acessível a mais empresas, contribuindo para o aumento da segurança nas estradas, a competitividade no mercado, além de reduzir as emissões de CO2 e os gastos com combustíveis.

Existem empresas onde o custo da logística pode ser superior ao custo de produção, gastando mais com o transporte de mercadorias do que com o próprio produto que o negócio visa entregar. Uma das razões para isso é que muitas dessas organizações ainda mantêm a prática do frete analógico ao distribuir seus produtos, o que é surpreendentemente comum em muitas cidades brasileiras.

Um dos mitos do mercado é que a digitalização da logística é exclusiva das grandes corporações. No entanto, à medida que evolui, a inovação no transporte tem se tornado acessível a um número crescente de empresas. Essa nova realidade permite avanços significativos e democratizados em termos de competitividade para a indústria nacional e para as organizações.

Em um cenário altamente tecnológico, ainda é surpreendente ver casos em que o transporte é gerido de forma tão manual. Além disso, há situações de terceirização, ou até mesmo "quarteirização" do frete, onde a falta de visibilidade sobre todas as etapas da logística impede que a empresa aproveite informações valiosas que poderiam fundamentar uma estratégia mais eficiente.

Um motorista chega a rodar 150 quilômetros com seu caminhão vazio em busca de uma nova carga no frete analógico

Já é hora de empresas de todos os portes abandonarem práticas ultrapassadas. No frete tradicional, um motorista pode percorrer até 150 quilômetros com o caminhão vazio à procura de uma nova carga. No frete digital, a tecnologia é utilizada para otimizar rotas e planejar entregas de forma mais eficiente, fazendo com que os caminhões estejam carregados a maior parte do tempo e gerando mais receita.

No frete analógico, um motorista perde um ou dois dias para se cadastrar e passar a fretar para uma empresa. No digital isso é feito em minutos e totalmente online, com fretes fechados quase que instantaneamente com profissionais altamente qualificados.

No frete analógico, há pouco controle sobre a carga. Já no frete digital, é possível monitorar em tempo real as condições de conservação e a localização da carga ao longo de todo o percurso. Isso permite acompanhar o progresso das entregas e o cumprimento dos prazos conforme os níveis de serviço estabelecidos pela empresa. A manutenção dos veículos, a segurança dos caminhoneiros e outras variáveis também atingem um nível superior de excelência, aumentando a satisfação do cliente e aprimorando a estratégia logística.

Empresas que usam a tecnologia a seu favor criam melhores condições de trabalho para o caminhoneiro. Multiplicam a base de motoristas e reduzem o tempo de resposta deles às suas demandas, garantindo um frete mais ágil e assertivo. Organizações que realizam essa virada de chave passam a ter praticamente 100% das cargas entregues no tempo adequado, reduzindo a chance de imprevistos.

No frete tradicional, as informações sobre baixo desempenho são geralmente difíceis de monitorar, fazendo com que as empresas frequentemente tenham dificuldade em compreender o impacto das ineficiências. Essas barreiras tornam-se evidentes somente quando a empresa adota o modelo digital, que fornece dashboards com dados essenciais para gerenciar o processo logístico de ponta a ponta. Isso facilita a auditoria e garante maior transparência.

A logística digital é mais humana, ajudando a reduzir o volume de tráfego nas rodovias, os gastos com combustível e as emissões de CO2. Além disso, melhora as margens para motoristas e empresas. Estima-se que esse modelo possa reduzir em até 20% o custo do frete em comparação ao modelo tradicional, aumentando a competitividade e possibilitando novos investimentos, resultando em uma relação em que todos saem ganhando.

Fonte: Mundo Logística

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