Com investimento em tecnologia e customização de apólices, o mercado de seguros está voltando à normalidade no país.

Obrigatório no Brasil desde 1987 para rotas nacionais e internacionais, o setor de seguro de transporte de cargas atravessa um bom momento no país: em 2022, o segmento registrou uma alta de 23,5%. Os destaques foram as operações no agronegócio, com foco no transporte de grãos, fertilizantes e algodão, e de placas solares.

De acordo com o diretor de Seguro de Transportes de Carga da EZZE, Paulo Alves, o transporte de cargas é uma atividade sensível à economia brasileira. “O aumento da procura por este seguro reforça a retomada da economia do país”, afirma.

Para contemplar a demanda por gestão de riscos, a EZZE Seguros investiu em tecnologia. Um dos recursos que faz parte do portfólio da empresa é a torre de controle, por meio da qual é possível acompanhar, via satélite, a viagem do transporte da carga. “A torre nos auxilia a enxergar o que está acontecendo com o embarque da carga, além do que já está em contrato”, afirmou o especialista.

Além do roubo de cargas, Alves ressaltou que esse aumento de segurança também reflete no índice de acidentes – e, segundo ele, seguro e gerenciamento de risco devem estar muito próximos “O seguro e gerenciamento de riscos trabalham lado a lado e seguem de acordo com o produto de atratividade do momento, já teve a época do eletrônico, do farmacêutico… e nós vamos trabalhando esse contra ataque na customização das apólices de seguros.”

Matéria do Mundo Logística, publicada em 31/10/2022.

Leia também:

Voltar para o blog